PDF: Fratura coronorradicular: uma abordagem multidisciplinar


Uma fratura coronorradicular envolve esmalte, dentina e cemento, podendo ou não haver comprometimento pulpar. 


Essas fraturas podem ser classificadas como complicadas, quando há envolvimento pulpar, e não complicadas, quando o mesmo não ocorre

Esse tipo de fratura compreende 5% das lesões traumáticas que afetam a dentição permanente e 2% das lesões que ocorrem na dentição decídua.


Os fatores etiológicos mais comumente associados a essas fraturas durante a infância são as quedas; na adolescência, está relacionada à prática de esportes e, em adultos, à acidentes automobilísticos. 

Traumas relacionados à violência também foram relatados na literatura. O dente mais comumente afetado é o incisivo central superior, cujo trauma pode gerar problemas funcionais, estéticos e fonéticos.

Os tratamentos propostos para fraturas coronorradiculares não complicadas consistem em remoção de fragmentos associado ao tratamento restaurador, ou em remoção de fragmentos, gengivectomia e tratamento restaurador, dependendo do caso.
 
Nos casos de fraturas complicadas, o tratamento consiste em remoção de fragmentos, gengivectomia, tratamento endodôntico e tratamento restaurador, ou ainda remoção de fragmentos associada à extrusão ortodôntica do fragmento apical ou extrusão cirúrgica do mesmo, associada ao tratamento endodôntico e protético. 

O presente trabalho relatou um caso de fratura coronorradicular complicada e a abordagem multidisciplinar dada ao caso.






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