A leucoplasia pilosa é a única lesão oral nova, reconhecida a partir da epidemia da AIDS. Foi descrita pela primeira vez por GREENSPAN, em 1984, que verificaram a sua ocorrência em homossexuais masculinos, soropositivos para o HIV.
A leucoplasia pilosa oral (LPO) manifesta-se clinicamente como uma placa branca, caracteristicamente não removível através de raspagem, com localização preferencial nas bordas laterais da língua, podendo ser uni- ou bilateral.
► Leia artigo: PDF: Barodontalgia: relato de dois casos clínicos
A superfície pode apresentar-se plana, corrugada ou pilosa, sendo seus aspectos clínicos característicos, porém não patognomônicos.
► Leia artigo: PDF: Barodontalgia: relato de dois casos clínicos
A superfície pode apresentar-se plana, corrugada ou pilosa, sendo seus aspectos clínicos característicos, porém não patognomônicos.
Os pacientes soropositivos para o HIV constituem o grupo de predileção, sendo rara em crianças e adolescentes. Geralmente é observada em imunossuprimidos, porém existem alguns relatos em pacientes sem qualquer alteração imunológica.
A partir de 1987, através de várias metodologias, a etiologia da LPO foi associada à presença do EBV. Trata-se de uma infecção permissiva, em que o EBV pode estar presente na saliva ou em células adjacentes infectadas.
A partir de 1987, através de várias metodologias, a etiologia da LPO foi associada à presença do EBV. Trata-se de uma infecção permissiva, em que o EBV pode estar presente na saliva ou em células adjacentes infectadas.
Tópicos relacionados
► PDF: Reabilitação oral de paciente com Síndrome da Combinação
► PDF: Sialolito de grandes dimensões no ducto da glândula submandibular