PDF: Avanço maxilomandibular no tratamento da Síndrome da Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono


Os primeiros estudos sobre a Síndrome da Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono (SAHOS) datam de 1956, quando Burwell, Robin, Waley e Bickelmann descreveram a Síndrome de Pickwickian em homenagem ao novelista inglês Charles Dickens.



Autor do clássico "The Posthumous Papers of the Pickwickian Club" (1837), cujo personagem principal era um garoto obeso, roncador e sonolento, características essas que associadas à hipercapnia, cor pulmonale e eritrocitose ajudam a fechar o diagnóstico dessa síndrome. 

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Apneia é entendida como a cessação do fluxo de ar de, pelo menos, 10 segundos, enquanto a hipopneia é uma redução na amplitude do fluxo de ar, maior que 50% da medida de referência por um tempo maior que 10 segundos. Ambas as alterações são associadas à dessaturação de oxigênio de, pelo menos, 3%.

Na década de 60, com o advento da polissonografia (PSG), autores europeus passaram a investigar a Síndrome de Pickwickian como um distúrbio respiratório do sono.

Em 1972, na Itália, o primeiro simpósio sobre distúrbios respiratórios relacionados ao sono possibilitou a Guilleminault et al. criarem o termo Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), caracterizada por sonolência diurna excessiva e episódios de apneia detectados pela PSG. Entretanto, apenas em 1988 é que o termo SAHOS foi consagrado.










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