No entanto, sua avaliação clínica e radiográfica requer atenção criteriosa, uma vez que alterações em seu volume ou características podem indicar o desenvolvimento de patologias císticas, entre elas o cisto dentígero — a lesão odontogênica mais comum associada a dentes impactados.
O cisto dentígero surge por acúmulo de fluido entre o epitélio reduzido do órgão do esmalte e a coroa do dente, apresentando-se geralmente como uma imagem radiolúcida bem delimitada.
O desafio clínico reside na sobreposição de suas características radiográficas com aquelas do folículo pericoronário aumentado, o que pode levar a diagnósticos equivocados e condutas inadequadas
Por isso, é fundamental compreender os critérios que diferenciam uma variação anatômica de uma entidade patológica real.
Este tema adquire ainda mais relevância em virtude da prática comum de extração profilática de terceiros molares inclusos, onde a correta interpretação do espaço folicular pode evitar intervenções desnecessárias ou, ao contrário, garantir o diagnóstico precoce de lesões císticas assintomáticas.
O estudo histopatológico, aliado à análise clínica e radiográfica, constitui a chave para um diagnóstico definitivo.
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