O termo dens in dente, também denominado dens invaginatus, é utilizado para definir um defeito na formação dentária resultante da invaginação dos tecidos coronários antes da calcificação tecidual.
No aspecto radiográfico, o esmalte aparece bem delineado dando a impressão de “um pequeno dente dentro de outro”.
O dens in dente pode ser classificado em três grupos: tipo I, onde a invaginação do esmalte está circunscrita à área da coroa dental; tipo II, no qual a invaginação do esmalte ultrapassa a junção amelocementária, estendendose até a raiz e terminando em um “saco cego” e tipo III, com invaginação do esmalte atingindo a região apical do dente, de modo a formar mais de um forame apical.
A prevalência de dens in dente pode variar de 0,04 a 12%. As formas mais leves (tipo I e II de Oehlers) têm ocorrência mais frequente, enquanto que a forma severa (tipo III de Oehlers) é rara.
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Geralmente, os homens são mais atingidos que as mulheres numa proporção de 2:1 e esta anomalia pode variar nos diferentes grupos raciais, sendo os chineses os mais atingidos.