A resina acrílica como base de sustentação dos dentes artificiais e meio de fixação ao rebordo residual de um paciente que necessita de prótese total foi um avanço significativo para o conforto e reabilitação desses pacientes.
Wright introduziu a resina acrílica em 1937, revolucionando as técnicas de confecção utilizadas. Por volta de 1946, ela se tornou o material preferido para confeccionar bases de dentaduras.
A razão para essa ampla aceitação ocorreu, provavelmente, devido a sua capacidade de superar muitas das deficiências dos materiais utilizados até então.
No entanto, a polimerização desse material sempre foi um processo moroso e de difícil execução.
Em função disso, o tempo necessário para conseguir uma polimerização adequada da resina acrílica acabava sendo um fator limitante no processo de confecção de próteses totais.
Esse processo tem sido
intensamente estudado, procurando aperfeiçoar a qualidade final
da prótese total.
Propriedades importantes como a porosidade, o desconforto, o excesso de monômero residual e a oclusão incorreta provocados por alterações dimensionais são itens que têm sido modificados em função dos muitos estudos científicos realizados nos últimos anos.
Esses avanços nas propriedades
mecânicas, porém, não atendem a necessidades importantes que possibilitam a diminuição dos custos de confecção.
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Um número ainda grande de pessoas que necessitam de prótese total e as características socioeconômicas dessa população
estimulam o desenvolvimento de métodos práticos e eficientes, capazes de reduzir o custo e tornar mais prática a confecção de próteses totais.